Narrando a Vida de um Objeto

Nesta atividade, os alunos escolherão um objeto comum e criarão uma história a partir da perspectiva desse objeto. Eles devem imaginar como o objeto "vê", "sente" e "pensa" no mundo ao seu redor, explorando suas emoções e experiências diárias. A atividade incentiva a criatividade, a empatia e o uso de narrativas em primeira pessoa, ajudando os alunos a desenvolver suas habilidades de escrita de forma divertida e original.

Descrição: Escolha um objeto comum que você vê todos os dias (como um lápis, uma xícara, ou uma cadeira) e escreva uma história a partir da perspectiva desse objeto. Imagine o que ele “vê”, “sente” ou “pensa” enquanto vive no mundo dos humanos.

Orientações:

  • A história deve ser escrita na primeira pessoa, como se o objeto estivesse contando sua própria história.
  • Capriche nas emoções e reflexões desse objeto.
  • Dica: Use humor ou sentimentos profundos para tornar o objeto “vivo” e envolvente.

Essas atividades incentivam a criatividade, desafiando o aluno a explorar novos ângulos narrativos e a criar histórias cativantes!

Exemplo da Atividade: Narrando a Vida de um Objeto

Título: A Vida de um Lápis Esquecido

Olá! Sou eu, o lápis amarelo que você sempre esquece no fundo da gaveta. Não pense que estou chateado com você — na verdade, a gaveta é bem aconchegante, mas às vezes fico me perguntando se você lembra de mim. Já faz tanto tempo que não sinto o papel sob minha ponta…

Lembro-me de quando eu era novo, com a ponta afiada e a tinta vibrante. Ah, aqueles foram dias gloriosos! Você me usava todos os dias para rabiscar ideias no seu caderno, anotar lembretes e desenhar pequenos esboços. Eu me sentia importante, sempre ao seu alcance, pronto para transformar seus pensamentos em palavras.

Mas com o tempo, fui substituído por canetas modernas, teclados barulhentos e, claro, a tela do celular. Você nem precisou de mim para anotar suas listas de compras — tudo está digital agora. Eu sei que o mundo mudou, mas acredite, ainda posso ser útil. Minha ponta pode estar um pouco desgastada, mas nada que um afiador não resolva.

Eu só queria uma última chance. Talvez, quem sabe, para rabiscar um poema, uma lista ou até uma palavra solitária. Até o apagador, na minha outra extremidade, sente falta de apagar seus pequenos erros. Ele murmura às vezes, enquanto ficamos aqui na escuridão, esperando por um dia de luz.

Então, da próxima vez que abrir a gaveta, olhe para mim. Eu prometo não te decepcionar.

FIM

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