A dependência emocional à tecnologia afeta o bem-estar e a saúde mental, especialistas indicam reduzir o tempo de tela para melhorar a qualidade de vida.
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A nomofobia é pouco conhecida pelo nome, mas presente na vida de muitas pessoas sem que elas percebam. O termo “nomofobia” vem do inglês “no mobile + phobia” (ou seja, fobia de ficar sem o celular, em tradução literal) e está diretamente relacionado ao uso excessivo de telas na sociedade.
A preocupação de ficar sem celular, sem acesso à internet ou com a bateria baixa é um dos principais fatores associados à nomofobia. Segundo especialistas, essa fobia ocorre devido a processos químicos nos circuitos cerebrais, atuando em uma estrutura que nos protege, de forma involuntária, de possíveis ameaças. Assim, quando uma pessoa com nomofobia se vê impossibilitada de usar o celular, ela se sente vulnerável e em perigo.
Além de causar dependência psicológica e emocional, a nomofobia pode gerar ansiedade, solidão e sentimentos de vazio relacionados à ausência do celular. Em alguns casos, a falta do aparelho pode levar a crises de medo e irritabilidade, tornando a ansiedade tão intensa que uma pessoa fica incapaz de lidar.
Apesar de não ser um termo oficialmente reconhecido por médicos, o termo tem sido estudado desde 2008, buscando compreender o comportamento de dependência e de angústia que algumas pessoas demonstram quando não estão com o celular.
Para lidar com a nomofobia, recomenda-se buscar apoio emocional, como terapia, para tratar a dependência emocional e a ansiedade relacionada à falta de acesso à tecnologia. Além disso, é importante reduzir o tempo de tela e criar ambientes livres de tecnologia, promovendo momentos de desconexão.
Fontes: Exame, Veja, Estadão
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