Lula cumprimenta o primeiro-ministro chinês, Li Qiang
Ricardo Stuckert/PR
Nos últimos anos, a relação entre o Brasil e a China tem se fortalecido de forma significativa, a ponto de o governo chinês afirmar que este é o melhor momento da história entre os dois países.
Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, em maio de 2025, foram assinados mais de vinte acordos bilaterais que envolvem comércio, tecnologia, agricultura, energias renováveis e infraestrutura. A China também anunciou cerca de 27 bilhões de reais em investimentos no Brasil, demonstrando interesse em áreas como inteligência artificial, semicondutores, biotecnologia e mineração sustentável.
Essa parceria vai muito além da exportação de commodities como a soja e o minério de ferro. Além disso, Brasil e China têm atuado juntos em fóruns internacionais como o BRICS, defendendo reformas no sistema global e debatendo temas como o uso responsável da tecnologia.
O comércio entre os dois países também cresceu de forma impressionante: passou de US$ 6,6 bilhões em 2003 para mais de US$ 160 bilhões em 2024, com um saldo positivo para o Brasil. Especialistas chineses e brasileiros destacam que essa aproximação é baseada em confiança mútua e na busca por um desenvolvimento sustentável para ambos os lados.
Glossário
Acordo bilateral: Compromisso ou entendimento firmado entre dois países para cooperar em alguma área específica. Pode envolver comércio, meio ambiente, tecnologia, segurança, educação, entre outros temas.
Commodity: Produto natural ou agrícola vendido em grandes quantidades e que geralmente não tem muita diferença de qualidade entre diferentes produtores. São matérias-primas básicas usadas na indústria e no comércio mundial.
BRICS: Grupo de países originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul a fim de criar parcerias e promover o desenvolvimento econômico.
Fonte: Folha de S.Paulo.
COMENTÁRIOS