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O governo chinês está tentando fazer com que a população volte a gastar dinheiro para movimentar a economia do país, que está crescendo bem devagar. Para isso, anunciou novos auxílios financeiros para creches, assim como o aumento de salários e mais férias pagas.
Ou seja, o governo está tentando incentivar os chineses a voltar às compras. Mas o problema é que as pessoas não estão muito animadas para gastar. Mesmo com algumas boas notícias, como o crescimento de 4% nas vendas nos dois primeiros meses de 2025, a maioria dos preços dos imóveis na China continua caindo, um sinal de que a economia ainda está fraca.
Diferentemente dos EUA e de outros países que enfrentam inflação, a China está passando por um processo de deflação, que é quando os preços caem. Pode parecer bom, mas não é: se os preços caem por muito tempo, as pessoas adiam compras esperando preços ainda mais baixos, as lojas vendem menos, ganham menos dinheiro, contratam menos gente, e a economia do país piora.
O presidente, Xi Jinping, quer que a China cresça 5% em 2025 e, para isso, é preciso que as pessoas voltem a consumir. Ele quer transformar o consumo no principal motor da economia chinesa e espera que os gastos ajudem a compensar o que o país está perdendo com as tarifas dos EUA sobre seus produtos.
Para tentar resolver essa questão, a China prometeu aumentar os investimentos realizados em benefícios sociais e programas de emprego. Contudo, muitos especialistas acreditam que, para que isso se efetive, o país ainda precisa mudar bastante.
Fonte: BBC News Brasil
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