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Ultimamente, ele está sendo bastante usado, especialmente nas redes sociais, para descrever a obsessão por conteúdos superficiais da internet, como memes e vídeos curtos. Essa prática é muito comum entre os jovens (e também entre adultos), que passam horas consumindo esses conteúdos e acabam ficando viciados em plataformas como o TikTok.
Embora o termo às vezes seja utilizado em tom de piada, com adolescentes dizendo que estão “infectados”, especialistas começaram a se preocupar com o impacto desse comportamento. No Hospital Infantil de Boston (EUA), por exemplo, estudiosos estão investigando como o consumo excessivo de mídias rápidas pode diminuir a capacidade de concentração, tornando mais difícil focar em tarefas complexas.
Vale lembrar que esse comportamento não se limita apenas ao TikTok. Instagram, Threads e X também são redes usadas para consumir conteúdo rápido. Mesmo que a pessoa não perceba, esse consumo constante pode estar alterando a forma como seu cérebro funciona, pois cria um ciclo de recompensa imediata e vício. Ao consumir esses conteúdos, nosso cérebro libera substâncias que produzem uma sensação de satisfação rápida, mas que pode nos deixar dependentes.
Além disso, estudos apontam que a tendência de procurar conteúdos cada vez mais instantâneos pode contribuir para uma “fuga da realidade”. Ou seja, as pessoas preferem interações rápidas e simples em vez de lidar com atividades mais profundas ou reais. Isso afeta não apenas o foco, mas também a saúde emocional, já que muitas vezes as redes sociais se tornam um lugar de comparação constante.
Dessa forma, é muito importante estar atento ao tempo que passamos consumindo conteúdos rápidos e vazios. O uso equilibrado das redes sociais e a busca por atividades que estimulem a mente de maneira mais saudável são fundamentais para a saúde e o bem-estar.
Fontes: Exame e G1
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