Ciência

TARÂNTULA: AME OU ODEIE

As tarântulas são importantes para a natureza, mas o tráfico ameaça a espécie.

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Tarântulas sofrem com o tráfico e educação e regulamentação podem ser a solução para o problema.
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Jackie Peeler, especialista em tarântulas por mais de 40 anos, conta que as pessoas geralmente reagem com fascínio ou medo ao ver uma tarântula, mas sempre ficam curiosas. Esses bichos peludos e de oito olhos, com suas garras retráteis e aparência exótica, sempre chamam a atenção.

Elas são fascinantes de observar e, apesar da fama assustadora, têm um papel importante na natureza. Porém, esse interesse pelas aranhas é tão grande que muitos colecionadores buscam ter diversas espécies, o que incentiva o tráfico desses animais.

O comércio ilegal coloca as aranhas em risco de extinção, pois a espécie vive em média por trinta anos e se reproduz de maneira lenta, o que torna difícil para elas se recuperarem da caça. O interesse crescente por tarântulas mortas para exibição em quadros também ameaça sua sobrevivência. Infelizmente, muitas vezes as tarântulas são transportadas ilegalmente e de maneira cruel, como mercadoria comum, sem identificação, e chegam mortas ao destino.

Especialistas defendem a criação de leis mais rigorosas para proteger as tarântulas e sugerem que a criação em cativeiro regulamentada pode ser uma solução. Isso ajudaria a preservar as espécies e reduziria a pressão sobre as populações naturais.

O México desenvolveu programas de criação em cativeiro bem-sucedidos para tarântulas, mas especialistas alertam que esses esforços podem não ser suficientes para atender à crescente demanda do mercado por tarântulas mexicanas. Ela sugere a adoção de regulamentações que proíbe a importação de espécies obtidas ilegalmente.

Jackie Peeler acredita que o medo de aranhas pode ser superado com educação. Ela lembra de um menino no Museu de Ciências de Boston, que tinha pavor de aranhas, mas ficou curioso sobre uma tarântula chamada Emily. Após uma conversa sobre a importância das aranhas e suas características, o garoto passou a visitar Emily frequentemente no museu, mostrando como a compreensão pode transformar o medo em fascínio.

Fonte: Folha de S. Paulo e BBC

 

 

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