Os computadores quânticos vão ajudar em várias áreas importantes, como medicina, IA, segurança na internet e meio ambiente.
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Neste ano, a Microsoft apresentou o Majorana 1, o primeiro computador quântico com uma tecnologia diferente: os qubits topológicos, bem mais estáveis porque os qubits comuns são supersensíveis e “perdem a linha” fácil. Por enquanto, ele tem só 8 qubits, mas a meta é chegar a 1 milhão. Se isso acontecer, ele vai ser mais potente que qualquer supercomputador atual.
Difícil de entender? Imagine um computador que funcione de um jeito completamente diferente daqueles que usamos e seja capaz de resolver problemas supercomplexos em segundos, enquanto os mais potentes de hoje em dia levariam séculos.
Parece coisa de filme de ficção científica, né? Mas é real e se chama computação quântica.
Os computadores tradicionais funcionam com bits, que são como interruptores, podendo estar ligados (1) ou desligados (0). Já os computadores quânticos usam qubits, que podem estar ligados e desligados ao mesmo tempo (0 e 1 juntos!).
É claro que o processo não é fácil. Essas máquinas precisam funcionar em ambientes ultrafrios e ainda enfrentam muitos desafios técnicos. Mas com tantos cientistas e empresas investindo nisso, parece que é só questão de tempo para termos
avanços ainda mais significativos.
Bits e Qubits
Bits e qubits são unidades básicas de informação em dois tipos diferentes de computação.
Bit (computação clássica) é a menor unidade de informação em um computador tradicional. Pode ter apenas dois valores: 0 ou 1. Tudo que um computador faz (imagens, textos, vídeos) é codificado como sequências de bits.
Qubit (computação quântica) é a unidade básica de informação na computação quântica. Pode ser 0, 1 ou ambos ao mesmo tempo. Isso é possível por causa de uma coisa chamada “superposição“, um dos truques da física quântica. Além disso, é usado o “entrelaçamento quântico”, um tipo de conexão entre qubits que permite cálculos muito mais rápidos e poderosos.
Glossário
Qubit topológico: Tipo de qubit projetado para ser muito mais resistente a erros do que os qubits comuns. Funciona com base na topologia, ramo da matemática que estuda formas e estruturas que não mudam mesmo quando são deformadas.
Fonte: Fantástico
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