A educação financeira está ganhando espaço nas escolas e agora faz parte da formação de muitos jovens.
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Estudos mostram que o conhecimento financeiro desde cedo pode fazer a diferença no futuro. Segundo especialistas, pessoas que aprendem a controlar as finanças ainda jovens têm mais chances de alcançar uma vida financeira mais tranquila na vida adulta. Esse aprendizado ajuda a evitar problemas como o endividamento e também incentiva uma relação saudável com o dinheiro, na qual o consumo não é impulsivo, mas sim planejado.
Várias instituições de ensino já estão incluindo aulas sobre finanças em suas grades. Nelas, os estudantes aprendem, por exemplo, a diferença entre desejo e necessidade, como controlar o dinheiro da mesada e até como criar um orçamento. Muitos colégios contam com apoio de profissionais da área, que trazem uma linguagem simples para explicar temas que podem parecer complicados, como poupança, investimentos e juros. A ideia é que essas aulas se tornem parte fixa dos estudos, preparando jovens para lidar com o dinheiro de maneira inteligente.
Além das aulas, alguns projetos educativos estão incentivando os jovens a colocarem o que aprendem em prática. Em algumas escolas, os estudantes participam de simulações de compras, criam “empresas” fictícias e até aprendem a investir pequenas quantias. Essas atividades ajudam a desenvolver habilidades como organização e planejamento, e ainda mostram, na prática, como lidar com o dinheiro no dia a dia.
A intenção é que o jovens tenham uma mentalidade diferente das anteriores, valorizando o uso consciente do dinheiro e pensando no futuro. Ao aprenderem sobre finanças, os jovens ficam mais preparados para tomar decisões que vão garantir uma vida financeira equilibrada e tranquila.
A consultora Juliana Costa Gonçalves destaca a imaturidade de muitas pessoas em lidar com dinheiro, devido à falta de preparo. Ela ressalta a importância de ensinar noções de recursos finitos e incentivar escolhas conscientes desde cedo. Dados do Banco Central e Febraban reforçam a necessidade de educação financeira, apontando que 70% dos brasileiros gastam mais do que ganham, expondo milhões ao risco de endividamento.
Fontes: Exame e Diário do Comércio
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